"Viver em áreas de risco" da professora Mary Jane, agora esta disponível em formato E-book, Clique aqui para acessar.
MARY JANE SPINK
Trabalhos de Mary Jane, colegas e alun@s.
segunda-feira, 29 de abril de 2019
Versão Digital do Livro: Viver em áreas de risco
"Viver em áreas de risco" da professora Mary Jane, agora esta disponível em formato E-book, Clique aqui para acessar.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Banca de Defesa de Mestrado: Jonas Eduardo Tavares de Souza
No próximo dia 15 de fevereiro de 2019, Às 14h00, na PUC-SP, acontecera a defesa do Mestrado em Psicologia Social do discente, Jonas Eduardo Tavares de Souza, membro do nosso núcleo.
Versões de manejos de água nos documentos do Fórum Mundial da Água e do
Fórum Alternativo Mundial da Água
resumo:
No verão de 2014/2015 a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) passou pela maior crise
de abastecimento de água de sua histórica. O principal sistema de abastecimento de água da
RMSP, o Cantareira, que atendia antes da crise 9 milhões de pessoas, quase colapsou. Passados
quase 4 anos, a vazão de água para o consumo da população no período de estiagem de 2018,
de abril a agosto, registrou apenas quase 1/3 da média para esse período, sendo que desde essa
crise, o Sistema Cantareira passou a atender apenas 5,6 milhões de pessoas. Por que os esforços
técnicos, as altas quantias investidas e um período de quase 4 anos não foram suficientes para
solucionar esse problema? Em abril de 2018 foram realizados em Brasília o Fórum Mundial da
Água e o Fórum Alternativo Mundial da Água, eventos criados para a discussão e
enfrentamento de problemas locais e mundiais relacionados à água. Participaram milhares de
pessoas de várias áreas como técnicos de empresas privadas e públicas, políticos, promotores,
trabalhadores, povos originários e populações tradicionais que manejam a água de maneiras
diversas, direta ou indiretamente, e que tem concepções diferentes das relações dos humanos
com a água, ao ponto dos dois fóruns ocorrerem simultaneamente mas separados, e não existir
uma interlocução institucional e oficial entre eles. Annemarie Mol, filosofa da Teoria Ator Rede
(TAR), tem desenvolvido o conceito de múltiplas versões de objetos que podem coexistir no
mundo real e serem arregimentadas por relações de poder que fazem com que uma ou outra
versão se sobressaia, mas não anule as demais necessariamente. O objetivo desta pesquisa é
conhecer as versões e as propostas para o manejo de água que circularam nesses fóruns. Para
isso, foram realizadas analises discursivas de dois documentos de domínio público, um de cada
fórum, para encontrarmos os termos associados ao manejo de água e o fluxo de ideias que
compõem os documentos. Foram encontradas três versões de manejo de água: água como
elemento da natureza, água com valor econômico e água como bem público. Três exemplos
empíricos foram descritos para ilustrar essas versões: o do Rio Vilcabamba no Equador, como
um sujeito de direitos; o conflito por água na província de Petorca no Chile, como um bem
econômico e o Pagamento Por Serviços Ambientais (PSA) no município de Extrema, no Brasil,
como um bem público. Como conclusão temos em comum nos três casos as práticas discursivas
por meio dos processos jurídicos-legais como responsáveis pela institucionalização dessas
versões de manejo de água, e além disso, versões distintas de água entre os fóruns, como um
elemento da natureza, como um valor econômico e como um bem público, que dificultam o
diálogo entre eles.
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Banca de Defesa de Mestrado: Julia Ramiro Belintani
No próximo dia 26 de outubro de 2018, às 14h30, Sala ainda a definir (avisam só na véspera), acontecera a defesa do Mestrado em Psicologia Social da discente Julia Ramiro Belintani, membro do nosso núcleo.
Projecionistas de cinema na
transição pelicula/digital: diálogos entre um futuro desapegado e um
passado que resiste.
A pesquisa surgiu da inquietação diante de tecnologias que fascinam por suas facilidades e possibilidades e assustam pelo descaso com práticas e saberes que as precederam. O novo substitui o anterior ou apenas se sobrepõe a ele? O que se ganha, o que se perde nesse processo? Entre diversos exemplos, focalizei uma transição tecnológica e uma categoria profissional que simbolizavam essa falta de comunicação entre o novo e o precedente; espelhavam uma à outra. A transição película - digital no cinema era também a transição projecionista – técnico de TI. Quais outras transições existem dentro dessas? Da película para o digital. Do projetor 35mm para o projetor digital. Do projecionista para o técnico de TI. Do analógico para o digital. Do filme fotoquímico para o computador. Do tato ao virtual. Da física e da química para a matemática.
A pesquisa teve por objetivo entender a transição película-digital do ponto de vista do projecionista de cinema. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com três profissionais na cidade de São Paulo, com tempo de ofício e envolvimento semelhantes com o cinema, de pertencimento e afeto. Além disso, somaram-se às narrativas destes as de outros dois profissionais que atuaram nos anos 1950. As entrevistas foram transcritas na íntegra, organizadas sequencialmente para identificação dos temas e posteriormente analisadas por meio de mapas temáticos. Os resultados da análise foram apresentados de forma narrativa, compostos com a inscrição direta das entrevistas, passagens históricas sobre o cinema e depoimentos de outros profissionais da área, bem como de intelectuais que dialogam com a proposta da pesquisa. Esses diversos pontos de vista foram estruturados em narrativa nesta dissertação, como uma conversa. A pesquisa foi ancorada na abordagem construcionista de práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano. A análise apontou para a relação intrínseca entre morte e vida na tecnologia e nas relações profissionais, com ênfase na importância do registro e da memória cultural.
Palavras-chave: tecnologia; cinema; projecionistas; memória; cultura.
A pesquisa teve por objetivo entender a transição película-digital do ponto de vista do projecionista de cinema. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com três profissionais na cidade de São Paulo, com tempo de ofício e envolvimento semelhantes com o cinema, de pertencimento e afeto. Além disso, somaram-se às narrativas destes as de outros dois profissionais que atuaram nos anos 1950. As entrevistas foram transcritas na íntegra, organizadas sequencialmente para identificação dos temas e posteriormente analisadas por meio de mapas temáticos. Os resultados da análise foram apresentados de forma narrativa, compostos com a inscrição direta das entrevistas, passagens históricas sobre o cinema e depoimentos de outros profissionais da área, bem como de intelectuais que dialogam com a proposta da pesquisa. Esses diversos pontos de vista foram estruturados em narrativa nesta dissertação, como uma conversa. A pesquisa foi ancorada na abordagem construcionista de práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano. A análise apontou para a relação intrínseca entre morte e vida na tecnologia e nas relações profissionais, com ênfase na importância do registro e da memória cultural.
Palavras-chave: tecnologia; cinema; projecionistas; memória; cultura.
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
Banca de Defesa de Mestrado: Pablo Cardoso
No próximo dia 18 de setembro de 2018, às 14h30, Sala ainda a definir (avisam só na véspera), acontecera a defesa do Mestrado em Psicologia Social do discente Pablo Cardoso, membro do nosso núcleo. A banca será compostas pela Dra. Cristina Vicentin e Dr. Rafael Furtado.
Biotecnologias e super-heróis: aproximações pós-humanistas
RESUMO:
Esta pesquisa tem como seu objetivo central discutir superação dos limites orgânicos do corpo a partir de intervenções biotecnocientíficas, tomando como disparadores os personagens super-heróis. Partindo do campo das mudanças no âmbito dos biopoderes elencadas por Nikolas Rose e dos efeitos antropogênicos das biotecnologias, busca-se inicialmente compreender a emergência do conceito pós-humano e como ele implica novos modos de se pensar o corpo no contemporâneo, especialmente a partir das propostas de melhoramento humano. O pós-humano é pensado como um conceito guarda-chuva que abriga uma multiplicidade de saberes que envolvem tanto discussões científicas quanto filosóficas, artísticas e místicas das mais variadas vertentes. Visando oferecer contribuições acerca do tema, são estudados projetos contemporâneos de melhoramento humano por vias biomédicas/biotecnocientíficas, excluindo, assim, dessa pesquisa as abordagens transcendentais ou que pregam a substituição total do corpo biológico pelo digital. Uma vez explorados tais projetos, fundamentados na conceituação de Lucia Santaella sobre próteses, são discutidos modos de superação dos limites do corpo humano a partir das intervenções biotecnológicas, com principal destaque para o hibridismo biotecnológico das novas próteses. Elegendo os super-heróis como interlocutores desse debate, a pesquisa resgata seus antecedentes históricos e sociais, delimita quem são esses personagens e analisa os corpos retratados por eles, nomeados por Scott Jeffery como corpos super-humanos. Explora-se, portanto, os diferentes modos em que os super-heróis ilustram a ideia de um corpo sobrehumano. Por fim, para sustentar o papel destinado aos super-heróis como disparadores das discussões propostas na pesquisa, o texto dialoga com descrição de aventuras e imagens oriunda de histórias em quadrinhos ou filmes protagonizados por essas figuras.
domingo, 1 de abril de 2018
IV Encontro da Rede (Pós) Construcionista
Mini Currículo dos/as Convidados/as:
Vívian Matias dos Santos é doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará, atua na Universidade Federal de Pernambuco onde é docente e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Gênero, Ciências e Cultura HYPATIA. Tem experiência em pesquisa com ênfase nos estudos de Gênero e Feministas, atuando principalmente nos seguintes temas: crítica feminista às ciências e epistemologias feministas.
Pedro Paulo Gomes Pereira é Doutor pela Universidade de Brasília (2001) e Livre Docente pela Universidade Federal de São Paulo (2013). Professor Associado da Universidade Federal de São Paulo, onde integra o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Bolsista da Fundación Carolina para realizar pesquisa na Espanha, Universidad Rovira y Virgili. É membro de comissões editoriais em publicações periódicas, inclusive Editor na Revista Interface. É responsável por auxílios à pesquisa ativos na FAPESP. Áreas de atuação: Corpo, saúde, doença, aids, antropologia da biomedicina e tecnologias.
Dirce Koga é Doutora em Serviço Social pela PUCSP (2001). Atualmente, é pesquisadora e professora do Programa de Estudos Pós Graduados em Serviço Social da PUCSP. Faz parte do corpo de pesquisadores do Centro de Estudos das Desigualdades Socioterritoriais - CEDEST (PUCSP/INPE). Desenvolve trabalho de assessoria, consultoria e supervisão técnica junto a equipes técnicas de Prefeituras, Governos Estaduais e Governo Federal, bem como Organizações Não Governamentais e Empresas nas áreas de Vigilância Socioassistencial, Pesquisa Socioeconômica, Diagnóstico Socioterritorial, Planejamento, Monitoramento e Avaliação Social. Tem experiência na área de Serviço Social, com ênfase em Serviço Social Aplicado, atuando principalmente nos seguintes temas: inclusão social, exclusão social, políticas públicas, território e desigualdade social.
Peter Spink é doutor em Psicologia Organizacional pela Birkbeck College London (1976). Docente aposentado da Fundação Getúlio Vargas e membro fundador de seu Centro de Estudos em Administração Publica e Governo (CEAPG). Neste Centro, ajudou a criar o Programa Gestão Pública e Cidadania voltado à identificação e disseminação de iniciativas exitosas de governos subnacionais brasileiros que inovam na prestação de serviços públicos de maneira que gera impacto positivo na construção da cidadania. Suas investigações correntes focalizam questões de vulnerabilidade tanto em escala inter-jurisdicional (ameaças e riscos em relação a saúde, eventos climáticos etc.) como também intra-jurisdicional (as micro vulnerabilidades do cotidiano provocado pelo adensamento populacional e as dificuldades de coordenação territorial. Publica nas áreas de administração e ação pública, inovação local, análise critica das linguagens públicas, cidadania e processos sociais.
quarta-feira, 28 de março de 2018
segunda-feira, 26 de março de 2018
Construcionismo, práticas discursivas e possibilidades de pesquisa em Psicologia Social
Mary Jane Paris Spink
Canal NUPRAD:
https://m.youtube.com/channel/UCAh3KQAKwLG1je9g18-6IEg
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